terça-feira, 16 de junho de 2009

Semana Cheia...

Caramba cada vez que eu penso em desenvolver um assunto logo vem outro para tomar a frente. Esta semana estamos apreciando uma série de coisas interessantes. A primeira é a eleição no Irã. Claramente com resultados de encomenda ou com os mais velozes e sagazes escrutinadores da História Humana. Apurar mais de 40 milhões de votos em 2 horas não é para qualquer mortal. Interessante mesmo nessa questão é a participação dos EUA. O governo Obama vem se manifestando de modo bastante neutro, dizem que respeitam a soberania Iraniana, mas que desconfiam que o resultado não seja reflexo da vontade popular (a tal DEMOCRACIA). Será que isto se dá pelo fato que os próprios EUA tiveram eleições suspeitas em 2000? Ou será que julgam os Aiatolás um pouco mais sérios, e que se pegarem muito no pé eles sim conseguem conclamar uma guerra santa contra, como dizem os árabes, o grande satã? Guerra esta que poderia significar novos ataques aos EUA ou a Israel que vem, como sempre, sendo delicado como um mastodonte com seus vizinhos palestinos. Aliás essa é a segunda questão a ser comentada.
O Primeiro Ministro Israelense declarou esta semana que aceita um Estado Palestino, desde que sem Exército (HAHAHAH). Nada do Estado de Israel retiar-se dos territórios ocupados, devolver as terras tomadas da década de 1960 e tampouco abrir mão das reservas subterrâneas de água. Israel tem direito a manter exército, mas o Palestinos não? Nem que seja para defesa, defesa que deve ser feita exatamente contra os massacres das forças isreaelenses. Falando em massacres outro tema surge.
Ontem em reportagem do Jornal da Globo vi (somente lá) que o Brasil é questionado por uma entidade internacional por sempre apoiar países que desrespeitam os direitos humanos, nas votações da Comissão da ONU sobre este tema. Que o Brasil sempre está ao lado de países como China (aquele que todos querem ter vínculos comerciais e o Brasil está tomando a frente), Arábia Saudita (país aliado dos EUA, que nunca questionou suas penas de morte, acredito que por ser seu maior fornecedor árabe de petróleo, e outras ligações econômicas), Cuba (que o mundo relegou à falência e pobreza por não simpatizar com as barbas de Fidel ou por medo de uma intervenção estadunidense). A reportagem cobrava ainda que sanções econômicas e internacionais são essenciais para resolver as questões dos direitos humanos. A poisção do Brasil é de que punir países não resolve, mas sim piora a situação, pois incentiva rebeliões e golpes. Creio que o governo brasileiro por meio do Itamaraty age com coerência. O que vai ajudar impôr sanções ao Sudão, Chade, Sri Lanka e outros países de extrema pobreza e pouca visibilidade político-econômica? Por que não impôr medidas contra os atos de Guantánamo, contra o descaso das vítimas do Katrina, pelas inúmeras vítimas civis das guerras do golfo, contra Israel, contra os países que são sede de capital ilícito, os famosos paraísos fiscais? Fazem tanto ou muito mais mal aos Direitos Humanos que um governo autoritário qualquer.
Agora a piada mais recente. A British Air Ways pediu aos funcionários que trabalhem de graça por um mês (no mínimo) por que a empresa faliu, ou está em vias de falir. É realmente muito engraçado o que a gente houve quando grandes empresas quebram, basicamente todos devem ter pena e ajudar, fazer aquele esforço coletivo. Na hora dos grandes lucros não. Duvido muito que os sócios, diretores ou seja lá quem for que comanda esta empresa deixe de receber seus honorários, ou como no caso das financeiras dos EUA receber seus bônus, afinal estavam em contrato e 'A LEI É A LEI' tem de ser cumprida. Mais por uns que por outros evidentemente.
Falando da lei me veio outra palhaçada deste nosso "estado de direitos" (cada vez mais torto). Ontem também vi que uma mulher acusada de assassinar seu marido, admitiu o crime, mas que vai se entregar em 2 ou 3 dias. O mais curioso é que ela tem a prisão preventiva decretada e a notícia foi dada pelo seu advogado, logo ele deve saber onde a moça está. Sendo assim ele não estaria acobertando uma fugitiva da lei? Não seria sua obrigação entregá-la e então tentar obter relaxamento da prisão? Em nossa sistema (i)legal isso é relativo à inviolabilidade da privacidade entre advogado e cliente. A mesma que permite aos advogados levarem celulares e transmitirem ordens dos traficantes para fora dos presídios. Que beleza!!!!

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