sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Acabou.

Até que enfim esta campanha eleitoral chegou ao fim. Nunca imaginei que veria uma disputa com tamanho descaso com a informação e a formação de um pensamento do que é melhor para o país. Na corrida presidencial ficou clara a postura da coligação tucana pela alienação e busca de assuntos pouco importantes para todos. Isso se deve à falta de coragem de assumir as verdadeiras bases ideológicas que os motivam. Também por parte do PT houve a tentativa de manter o nível de discussão baixo. Num primeiro momento acreditou apenas que se apresentar como o governo sucessor do Presidente Lula (fosse quem fosse o candidato) bastaria para vencer. Depois caiu no mesmo erro da campanha serrista ao aceitar as baixarias e partir para o denuncismo, e os ataques pessoais. Acredito que isso se deva a uma falta de clareza nas posições ideológicas de cada partido. Se as ideologias partidárias fossem levadas à sério as campanhas discutiriam os planos de governo e não esse monte de porcaria que vimos.
Nos estados com certeza não foi diferente, tivemos até o caso da Sra. Roriz, profissão do lar, lançando-se candidata, pela impossibilidade do marido ficha sujíssima concorrer.
Aqui no Paraná a coisa foi de um mal gosto ímpar, uma campanha sem sal, onde me parece que aquilo que haviam me antecipado em 2006 se concretizou.
Enfim, acabou. Vamos ao 2º turno no domingo, evento que na minha opinião deve ser repensado. Não tenho visto grande valia nesta disputa polarizada, na qual as campanhas sempre tendem ao pior nível.
Creio que deveríamos retornar ao modelo antigo, eleição em apenas um turno. Afinal se analisarmos o 2º turno pelo viés do eleitor que votou num candidato que ficou em 3º ou 4º lugar, não é nada Democrático. O sujeito escolheu votar naquele candidato e no 2º turno tem de escolher outro, é meio absurdo.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Olha aí ó, depois não digam que eu não avisei...

Nestes dois links estão matérias interessantes sobre a campanha presidencial, que já descambou para uma coisa medonha. A primeira é do site do Rodrigo Vianna e analisa muito bem os ataques à candidatura Dilma. O segundo é algo que me arrepiou, se trata de uma reportagem feita a partir de uma entidade estadunidense especializada em geopolítica. Segundo o texto temos centenas de agentes da CIA, FBI e outros órgãos do governo dos EUA infiltrados no país. Caso o resultado das eleições não sejam do agrado de Washington, creio que a tentativa de um golpe será certeza. O texto mostra também que o governo dos EUA (começando pelo de Bush e agora o de Obama), querem que o Brasil "baixe a bola" na política externa, nada de muita independência, deve seguir os passos de Washington e assegurar seus desejos no Brasil e na América Latina.

http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/as-cinco-ondas-da-campanha-contra-dilma-sao-tecnicas-de-contra-informacao-militar.html

http://correiodobrasil.com.br/fundacao-norte-americana-denuncia-esquema-golpista-patrocinado-pela-cia-no-brasil/187036/

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Voto na DILMA, 13!

Há alguns dias enviei um e-mail para toda minha lista de contatos, nele anexei uma ilustração que trás um comparativo bem humorado entre os governos FHC e LULA. Ontem um amigo meu discordou das comparações feitas, analisando que eram pouco aprofundadadas e aparesentou argumentos para desqualificar o governo atual. Pois bem, segue minha resposta a ele, na qual exprimi minha convicção com relação à eleição de Dilma Roussef para presidente.

Quanto à política, não é uma questão de ser petista. Nunca fui militante, tampouco pretendo. É apenas acreditar num modelo político e econômico diferente do que vem sido aplicado desde sempre no Brasil. Que não fica à mercê das vontades dos EUA ou dos “mercados” (essa merda que só fode com o mundo).

Fui aluno de Universidade pública durante o período FHC e vi o mal que aquele modelo causou para o ensino e tantas outras instituições nacionais. Assim como no Paraná vi o estrago que o governo Lerner causou ao estado (em especial na educação), infelizmente tudo isto está potencialmente em vias de acontecer novamente pois o povo tonto votou no 'bunitinho' do Beto Richa.

Se o governo Lula aumentou o número de funcionários públicos isso se deve ao fato de que no período anterior o modelo FHC desmontou o Estado em prol da iniciativa privada, e dos “mercados”. Incentivando uma sociedade para poucos, quem pode pagar paga quem não pode padece.

Outro aspecto é quebrar o monopólio político econômico de São Paulo sobre as demais unidades federativas. São Paulo trata o Estado brasileiro como seu, que tudo deve ser feito em seu benefício, e os outros estados como seus apêndices que devem viver em sua órbita. Se é o estado mais rico e desenvolvido isso se deve a este tipo de manipulação do Estado desde os tempos do Convênio de Taubaté (ou antes).

E por fim a candidatura da Dilma se caracteriza por ter forte oposição dos grandes grupos midiáticos brasileiros. Grupos estes que possuem grande (senão a maior parte) da culpa da pobreza intelectual, cultural e mesmo econômica que o povo brasileiro possui hoje. Grupos que apoiaram o regime militar, dele se beneficiaram e hoje tentam assumir seu lugar controlando e manipulando a população.

Concordo com você na questão que deve haver alternância no poder, mas se for para colocar o grupo da falência estatal e do descaso com o bem estar das massas, prefiro manter este que aí está e esperar para que em 2014 um projeto mais nacionalista venha à tona.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Danúbio Azul

Um prá lá, dois prá cá. Um prá frente, dois prá trás. É assim, como dançando uma valsa, que segue a política do Paraná. Tudo que se avançou em Educação nos últimos 8 anos, é jogado no lixo. Melhor dizendo, a Educação no Paraná, não avançou simplesmente, para isso tinha de estar num nível mínimamente razoável. Foi retirada do fundo do poço, de uma escala negativa, e elevada para alguns pontos positivos. Mas agora tende a ser novamente reduzida a pó. Isso sem falar em outros aspectos políticos e econômicos que o estado melhorou. Parece incrível mas temos uma grande massa que adora ficar abrindo as pernas para São Paulo e (no caso Federal) para os EUA.