terça-feira, 2 de junho de 2009

A COPA 2014, é aqui!!!

Curitiba foi efetivada neste domingo, 31 de maio, como uma das 12 cidades habilitadas a receberem a Copa do Mundo de 2014. Encerrada esta fase partimos agora para outros níveis de discussões que vão perturbar a vida dos habitantes destas cidades pelos próximos 5 anos. Que obras serão realizadas? Estas obras serão apenas para a competição ou de caráter permanente? Haverá tempo suficiente? A cidade e os moradores realmente sentiram benefícios (econômicos, sociais e culturais)? E a verba (a questão mais básica, mas ainda obscura)?
Estas são questões interessantes e importantes que devem ser acompanhadas e avaliadas pela população. Do meu ponto de vista é bom para a cidade, ganha projeção internacional, vai atrair os olhares de empresas e turistas, eventos culturais vão ter algum crescimento durante a competição e certas obras vão sim melhorar a cidade.
Falando diretamente de Curitiba uns poucos corajosos enfrentaram o frio e a garoa para estarem diante do palco montado pela prefeitura para a festa, ao contrário do que o correu Brasil afora as imagens eram mais como se a cidade não tivesse sido escolhida. Porém é preciso lembrar que é este tipo de tempo que deveremos ter durante a Copa e que este tipo de evento funciona a partir de voluntários locais que vão ter de se mostrar mais dispostos até lá.
Um outro aspecto que merece uma visão atenta, nos próximos 5 anos, são as eleições, para governador e legislativos estadual e federal em 2010, e as de prefeito e vereadores em 2012.
A Copa do Mundo vai virar um verdadeiro picadeiro, onde os palhaços do nosso circo político vão poder atuar a valer. Haverão os que nada fizeram ou participaram mas vão montar discursos onde aparecerão como elementos chave na escolha. Ou ainda relacionar projetos seus à Copa do Mundo, por mais que eles não tenham nada que ver um com o outro. Seguindo a corrente dos favoráveis haverão aqueles de pouquíssima expressão, mas que vão aproveitar o momento para executar a tradicional ”puxada-de-saco” naqueles envolvidos com o projeto, para tentar arrumar uma mamata aqui e ali.
Teremos os do contra. Pessoas que passarão o tempo todo nas críticas, dizendo o que anda de errado nos cronogramas, bradando que o dinheiro não está sendo utilizado para o povo, nos bairros mais pobres, mas somente com as camadas ricas e da elite local, blá, blá, blá, e que provavelmente estarão certos, mas esta camada são eles próprios e que nada fazem pelas demais camadas sociais.
Já para as eleições pós-copa em 2014 o desempenho das estruturas durante o evento e até a campanha do selecionado canarinho podem ter influência. Mas isso é bem mais além.


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