terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

É um asco.

Eu fico realmente muito indignado com certas coisas que vejo no serviço público.
Educação é uma área de atuação de extrema exigência dos seus profissionais. Exige tempo, dedicação, esforço físico e mental, principalmente. Ao ver pessoas que já estão pra lá de ultrapassadas, se é que em algum momento estiveram com algum grau de atualização profissional ganhando chances de continuar atuando, relegando muitos jovens capazes e inovadores ao relento profissional, isso me incomoda mesmo. Não estou falando aqui de alguém que tenha qualidades extras, ou que (e nem isso seria argumento válido) está passando necessidades. Me refiro a pessoas que são já aposentadas, recebem seus vencimentos, do Estado, e até de outras fontes, e continuam a ter vantagens dentro do sistema "corrupto" da educação. Corrupto pelo preterimento, por um espírito corporativo asqueroso. Pensar no colega de categoria antes da qualidade e da Educação não é ser bom profissional, mas sim uma repetição de hábitos e tradições nojentas que trazemos em nossa bagagem de cultura.

Um comentário:

  1. Por trás da ideia de uma pretensa "união" da classe, esconde-se um corporativismo espúrio, que serve apenas para amenizar o já amenizado dia-a-dia de muitos "educadores". Se você for a favor do desleixo e da irresponsabilidade, contará com apoio; caso contrário, será execrado.
    Outro dia estava conversando com um colega professor (da mesma escola) e chegamos à conclusão (óbvia, por sinal) de que não se deveria conceder aposentadoria a quem continuasse na ativa, ou deveriam ser recusadas aulas a quem já estivesse em tempo de aposentar-se. Seria descartado o bizantinismo na educação e se abriria espaço para novos fôlegos e ideias.

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