sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Da teoria para a prática

Por mais que eu defenda a não violência e por mais que tente acreditar em diversas formas de transformação da sociedade devo admitir que essas idéias não imperam em 100% das situações. Ontem saindo da escola (22:00h) me deparo com um meliante (típico vagabundo, malaco) abordando uma moça mostrando uma suposta arma na cintura. Parei e fiquei observando de longe, vi um colega se aproximando e o avisei. Minha vontade era de voltar e avisar a polícia, mas obviamente, cadê uma viatura? Pelo que percebi a moça apenas tinha umas moedas, e ao terminar, o infeliz se dirigiu pra mim e me ameaçou mais uma vez mostrando a suposta arma. Insisto em suposta, pois pra mim se fosse mesmo ele teria puxado, e ameaçado de verdade. Minha vontade na hora era de eu ter uma e usá-la, deixando-o agonizar de dor com ferimentos em locais estratégicos, ou que estivesse passando de carro e pudesse atropelá-lo, mais de uma vez. Se pelo menos aparecessem policiais e decessem a porrada nele já me deixaria satisfeito, mas nada aconteceu. Apenas fiquei incomodado com a situação, mais pela raiva que a sensação de impotência nos causa que por outra coisa.

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