terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tudo como dantes...

O para muitos amado novo salvador da pátria, quer dizer das pátrias, Barack Obama começou a mostrar que seu governo vai ser lembrado apenas por ser o primeiro a ser exercido por um negro. Assim como o nosso presidente, Obama era visto como a esperança, o farol que conduziria o povo para o paraíso terreno. Até agora não praticou nada daquilo que as pessoas esperavam que fizesse. O Iraque se mantém ocupado e, quase certamente vai virar uma zona de disputas internas e guerrilhas assim que os soldados o deixarem. A guerra contra o "terror", mesma propagada por seu antecessor, agora se volta contra o Afeganistão onde o grupo Talibã ainda exerce grande poder. A administração Obama parece gostar de resgatar ações dos governos passados, pois está em fase final de acerto para ampliar sua presença militar na Colômbia, coisa típica da Guerra Fria. Porém no lugar do comunismo o combate ao narcotráfico é a explicação, afinal a Colômbia é o maior produtor de cocaína do mundo e os EUA seu maior mercado de consumo, mas é interessante que o Afeganistão é o maior produtor de Heroína e mesmo ocupando o país desde 2001 os EUA não resolveram a questão. Agora para carimbar esta tendência de manter o time ou resgatar antigos sucessos, Obama anuncia que o embargo econômico a Cuba vai ser mantido até que a ilha caribenha promova eleições democráticas e todo aquele discurso Capitão América. Esta postura era algo que muitos esperavam que não ocorresse. Afinal logo que assumiu Obama deu uma afrouxada no embargo, ao menos foi o que pareceu. Na verdade ele só voltou ao que era antes de 11 de setembro de 2001, quando Bush determinou medidas mais fortes contra o governo de Fidel. Na economia também não vemos nada que diferencie suas posturas, no meu modo de ver o governo estadunidense mantém a mesma postura arrogante e impositora, só que agora de modo mais sorridente. Sorrisos que não sei até quando vão se o Brasil começar a incomodar os gigantes da economia mundial de modo mais efetivo no pós-crise. Disto falo mais tarde...

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